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Mostrando postagens de setembro, 2022

AUMENTO DE CONSUMO DE ALIMENTOS PELAS VACAS EM LACTAÇÃO

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CONSUMO DE ALIMENTOS PELAS VACAS EM LACTAÇÃO  Para maximizar o consumo de alimentos, é importante: .  Oferecer dieta balanceada, em termos de energia, proteína, fibra, vitaminas e minerais. . Utilizar alimentos de boa aceitabilidade, silagens e fenos bem conservados, concentrados armazenados em condições adequadas. .  Não fornecer mais do que 3 Kg à 4 Kg de concentrado de uma só vez. .  Fornecer, sempre que possível, dieta completa ( volumosos e concentrados misturados ) . .  Garantir acesso irrestrito à água de boa qualidade. Para animais manejados em pastagens, deve-se garantir atendimento às necessidades de bem-estar dos mesmos, disponibilizando água e sombra na pastagem. Deve-se atentar ao manejo das pastagens, para que haja oferta de forragem em quantidade e qualidade nutricional adequadas. ( Caso haja necessidade, deve-se fornecer suplementação concentrada, que, normalmente, promove incremento no consumo total.

RAÇÃO: RUMINANTES

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RAÇÃO PARA RUMINANTES: EXEMPLOS  As rações utilizadas rações utilizadas com maior frequência em França, no decurso das fases de crescimento dos Bovinos, são constituídas por feno, ensilagem de erva e sua associação. A palha também pode ser considerada. As rações de engorda fornecida na gamela/comedouro, são frequentemente a base de ensilagem de milho, de polpa de beterraba prensada em excesso, de ensilagem de erva de boa qualidade e de bom feno. Igualmente, podem usar-se rações constituídas essencialmente por cereais associados a pequenas quantidades de forragens. Como, trigo partido fornecido à vontade e completado com 700 g de bagaço de soja, 200g de um suplemento mineral do tipo 4-20, com a complementação de palha oferecida em uma grade de manjedoura.  Na prática, compram-se alimentos concentrados compostos, ou prepara-se uma mistura de concentrados caseiros que se associam a uma forragem de base distribuída à vontade. Por motivos de facilidade, a quantidade e a composição do ali

RAZÕES PARA O EMAGRECIMENTO DE VACAS DEPOIS DO PARTO

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 RAZÕES PARA O EMAGRECIMENTO DE VACAS DEPOIS DO PARTO Exceto por razões de doença, é normal que as vacas percam peso durante as primeiras semanas de lactação, principalmente as de alta produção. Essa perda de peso é consequência de alta demanda por nutrientes para a produção de leite no momento em que o consumo voluntário de matéria seca da vaca ainda é baixo. No início da lactação ( 1 à 100 dias - fase 1 ) , a quantidade de concentrado é maior justamente para aumentar a densidade energética da dieta. Há que se evitar perdas anormais e prolongadas de peso, o que pode ser conseguido melhorando-se a concentração e balanceamento dos nutrientes ( principalmente energia) , na dieta, e estimulando-se o consumo. Se o produtor estiver fornecendo dieta completa ( concentrado + volumoso ) , deve-se balancear a dieta com relação à energia, proteína, minerais e tamponantes ( bicarbonato de sódio, 60%, + óxido de magnésio, 40% ) , na base de 1% de matéria seca ( MS )  da dieta ou 1,5% à 2%  no con

NASCIMENTO DE BEZERROS POR VACAS, SEM PREJUDICAR O DESCANSO NORMAL DO ANIMAL

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 A POSSIBILIDADE PARA QUE HAJA MAIS NASCIMENTOS DE BEZERROS POR VACAS, SEM PREJUDICAR O DESCANSO NORMAL DO ANIMAL É possível aumentar o número de bezerros durante a vida útil da vaca reduzindo o intervalo de partos . Em muitos rebanhos, o intervalo de partos é muito longo, 15 à 18 meses. O ideal, é obter intervalos de 12 meses, o que representa uma cria por vaca/ano. Para alcançar esse objetivo, é imprescindível estabelecer um bom plano de alimentação para as vacas, antes e depois do parto, uma vez que a alimentação tem influência direta sobre a reprodução. Devem-se adotar medidas de manejo, como secar a vaca 60 dias antes do parto . Além disso, as vacas de primeira lactação, são as que apresentam o intervalo do parto ao primeiro cio, mais longo, o que é determinado pelo erro no manejo nutricional. Essas vacas devem atingir 80% do peso adulto na data do primeiro parto. O peso ao parto é a variável mais importante para uma reprodução de leite normal e para um bom desempenho reprodutivo

Tempo reprodutivo - Período de produção

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 Dietas deficientes em energia  As vacas recém-paridas mobilizam reservas corporais como estratégias fisiológicas para garantir produção de leite . No início da lactação é comum as vacas estarem em balanço energético negativo perdendo peso ou escore corporal e, se isso estiver acontecendo, a produção de energia e proteína fornecida pela dieta.   Em outras fases da lactação, as vacas poderão também utilizar a energia a partir da gordura acumulada no organismo, se, na dieta, a quantidade da fonte for limitada para a produção de leite .   Portanto, este processo tem um custo para a vaca, e consequentemente, par ao produtor também, pois nas outras fases da lactação ou no período seco entre 60 dias antes do parto, essas reservas deverão se repostas com a dieta mais rica em energia para recuperar a gordura corporal mobilizada nas fases de déficit energético. Por isso, as vacas podem perder umidade de escore corporal em 3,5 para 3,5, em uma escala de 1 a 5. Essa perda equivale a 50 Kg a 70 kg

Alimentação dos bezerros jovens - Canada-de-açúcar e ureia

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 Cana-de-açúcar e Ureias na alimentação de bezerros novos  Aproximadamente aos 30 dias de vida os bezerros já começam a ruminação em seu aparelho digestivo, sendo assim os bezerros que ja ruminam podem receber cana-de-açúcar corrigida com 1% da mistura de 900g de Ureia e 100g de sulfato de amônio, para cada 100Kg de cana-de-açúcar in natura. A exigência nutricional de um bezerro jovem exige proteínas de alta qualidade classificados por boa composição em aminoácidos, especialmente, metionina e lisina, como presente no farelo de soja. A cana-de-açúcar possui em sua composição química aproximadamente 3% de PB , chegando a 10%, quando corrigida com 1% de Ureia. A cana é rica em açúcares sendo 50% na base de matéria seca e possui 50% de fibra detergente neutro ( FND ) , mas apenas 25% a 30% dessa fibra são digeridas no rúmen pela população microbiana. É importante salientar que a cana corrigida com 1% de Ureia, 10% de PB ainda é insuficiente para atender a necessidade de PB dos bezerros. C

GANHO DE PESO IDEAL PARA VACAS LEITEIRAS ATÉ A COBERTURA

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 PESO IDEAL PARA UMA VACA LEITEIRA  Assim como comentamos na postagem "GADO DE LEITE: COMO PRODUZIR"  , o produtor precisa conhecer a sua produção e ter em pauta os seus objetivos para tal. Nesta postagem comentamos um pouco sobre cada raça leiteira mais utilizadas e conhecidas nos planteis leiteiros. Sendo assim, o peso ideal irá variar de acordo com cada raça exposta. Para a raça Holandês, recomenda-se a cobertura a parir dos seus 340kg; enquanto para as jersey que tem seu porte corpóreo menor recomenda-se a cobertura a partir de seus 230 Kg; e para as mestiças Holandês x Zebu, a partir de 330 Kg de peso vivo.   Diante a isto, o produtor deve e precisa traçar e estabelecer seus objetivos e metas, incluindo o start de reprodução (quando começará a reproduzir as novilhas) e a partir dai será possível calcular em média quantos quilos essas novilhas ganhará ao dia durante a fase de recria, trabalhando no fornecimento dos alimentos. Importante destacar que, se não houver o ganh

AS FUNÇÕES DA PROTEÍNA E DA ENERGIA PARA BOVINOS

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AS FUNÇÕES DA PROTEÍNA E DA ENERGIA PARA BOVINOS   Tanto a proteína quanto a energia são vitais para atender as necessidades de mantença, ganho de peso, reprodução e produção dos animais, e permitem o bom funcionamento do sistema de defesa do organismo contra doenças. A energia é, comumente, expressa em nutrientes digestíveis totais ( NDT ) , ou ainda, em energia líquida (EL)  do alimento. Nesse caso, desconta-se a energia perdida na forma de gases (metano)  e calor, e o resultado é a quantidade de energia que é utilizada para a síntese de proteína, à partir dos aminoácidos, para acúmulo de músculo, gordura ( ganho de peso) , ou mesmo para a síntese dos componentes do leite, tais como proteína ( caseína, albumina e globulinas ) , gordura e lactose (açúcar do leite) . Para a síntese desses componentes, é necessária energia líquida, que tem eficiência de utilização diferente para ganho de peso e lactação. Uma fração da proteína do alimento no rúmen é degradada em nitrogênio não proteico

QUANDO E COMO INICIAR OS CUIDADOS COM O BEZERRO

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  QUANDO E COMO INICIAR OS CUIDADOS COM O BEZERRO   Os cuidados com o bezerro devem começar ainda na fase de  gestação . a fase de maior crescimento do feto se dá nos últimos 3 meses de  gestação . Assim, a vaca gestante e em lactação deve ser seca 60 dias antes da data prevista para o parto, para a recuperação da glândula mamária e a produção de colostro. A influência da alimentação pré-natal é crítica, tanto para o crescimento normal do feto quanto para a sobrevivência do bezerro durante as primeiras semanas de vida. No que se refere ao aspecto nutricional, as deficiências de energia, minerais e vitaminas são consideradas as mais importantes.  O teor de proteína da dieta  (volumoso mais concentrado)  da vaca neste período não deve ser inferior à 14% na base da matéria seca  ( MS ) . Mas deve-se evitar que a vaca esteja muito gorda pois há riscos de problemas no parto. Assim, de 20 à 30 dias antes do parto, as vacas devem ser conduzidas ao pasto ou ao piquete maternidade, que deve est

PRINCIPAIS CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS COM BEZERROS RECÉN-NASCIDOS

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   PRINCIPAIS CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS COM BEZERROS RECÉN-NASCIDOS  Logo no nascimento do bezerro, são tomados cuidados importantes para o manejo da propriedade. Deve-se orientar-se a observar o  bezerro  já nos seus primeiros segundos de vida. Atentar-se à ele e se preciso, remova os restos de membranas/placenta e os mucos e líquido do nariz e boca afim de eliminar quaisquer chances de obstrução. Por instinto materno e ligação ao filhote a vaca mãe costuma lamber o filhote para o ajudar a secar e estimular a respiração. Em tempo de muito frio e chuva, auxilio-os a um lugar seco, limpo e coberto e ajude-o o secando com um pano. Você precisa induzir o bezerro a mamar o colostro o mais rápido possível, caso para ele apresente alguma dificuldade em executar a amamentação, e por pior das hipótese, forneça um mínimo de 2 kg de colostro da primeira ordenha após o nascimento isso dentro de 6 horas de vida.  A absorção da imunoglobulinas do colostro pelo intestino do  bezerro  é mais efi

POLÍTICA DE CRÉDITO PARA O SETOR RURAL

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    POLÍTICA DE CRÉDITO PARA O SETOR RURAL Em 2001, a  CNA  realizou uma pesquisa com o objetivo de obter a opinião dos produtores sobre questões relativas à atividade desenvolvida, fontes de renda e as dificuldades enfrentadas na condução do negócio  rural . Para tanto, consultou  83.923  produtores rurais em todas as  UNIDADES DE FEDERAÇÃO. O tema  CRÉDITO RURAL , foi apontado como um importante entrave ao desenvolvimento do  AGRONEGÓCIO , devido à insuficiência de recursos disponíveis aos produtores, juros incompatíveis com a atividade, acesso dificultado e exigências ilegais cometidas pelos agentes financeiros, além de endividamento crônico do setor. De todos os produtores consultados pela  CNA , 47% informaram terem dificuldades com a falta de crédito para o setor, não necessariamente pela falta de recursos governamentais destinados aos financiamentos rurais, mas pelas dificuldades impostas pelos agentes financeiros na hora da concessão do crédito. Nordeste foi a região bastante a

OS PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR LÁCTEO

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   OS PRINCIPAIS DESAFIOS DO SETOR LÁCTEO                                                                                                 Várias ações são necessárias para aumentar a competitividade da cadeia produtiva do  leite  no País.  Por isto, foi criada a  "CÂMARA SETORIAL DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE E DERIVADOS ,NO ÂMBITO DO CONSELHO DO AGRONEGÓCIO-CONSAGRO-DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO". A  Câmara Setorial  tem como principal participação, de representação dos produtores, da indústria, do varejo e do Governo, e conta para que seja o primeiro dos passos para buscar soluções para a cadeia produtiva de  leite . No ano de 2004, a Câmara Setorial criou um grupo temático para elaboração de políticas de longo prazo para o Setor. O Grupo temático reuniu-se ao longo de três meses, contando com uma valiosa contribuição de representantes do setor de 19 Estados presentes no primeiro Congresso sobre as Políticas de Longo Prazo para a cadeia Produtiva d

COORDENAÇÃO DA CADEIA DO LEITE

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    COORDENAÇÃO DA CADEIA DO LEITE Para reduzir os efeitos dessas " assimetrias " na cadeia do  leite , é muito importante fortalecer o associativismo. Não há dúvidas de que o fortalecimento do setor produtivo, passa pela organização dos produtores rurais. Nos 10 últimos anos, o setor de produção primária evoluiu mais que nos quase meio século de preços tabelados. Mudaram-se os conceitos de produção e produtividade, tecnologias, qualidade, sanidade, genética entre outros. Neste caso, no quesito comercialização, o setor necessita de maior coordenação e organização. Dessa forma, o fortalecimento da pecuária de  leite  passa pelo fortalecimento das entidades de classe, que os defendem econômica e politicamente. Outra ação necessária, é a utilização de instrumentos econômicos que deram maior transparência e equidade à comercialização do  leite . Iniciativas como a criação de um conselho paritário com representantes de produtores e da indústria, com objetivo de quantificar o valor

DEMANDA DOS PRODUTOS LÁCTEOS

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    DEMANDA DOS PRODUTOS LÁCTEOS O consumo  per capita   médio no Brasil, é inferior a 130 litros/ano, bem abaixo de países vizinhos como Argentina e Uruguai, onde o consumo é superior à 200 litros por habitante/ano. Para reverter este quadro, é necessário fortalecer o marketing institucional objetivando promover o consumo de lácteos. Esta ação visa não só estimular o consumo, como também esclarecer sobre os benefícios dos lácteos à saúde.  Outra forma de promover o aumento do consumo de lácteos, é implementar programas institucionais. Neste caso, existem duas medidas de extrema relevância para o setor leiteiro do Brasil necessitam ser implementadas com urgência. A primeira é a inclusão de leite fluído e pasteurizado na merenda escolar, conforme determina o Projeto  Lei nº 41/2003   da autoria do senador  HÉLIO COSTA , aprovada por unanimidade pela  COMISSÃO DA EDUCAÇÃO DO SENADO , no dia  23 de Setembro de 2003. A outra iniciativa do  Ministério do Desenvolvimento Social e Combate  à